J L DISCURSO A EMISSAO DE PAPEL-MOEDA proni kci \iio mi SR. BARÁO DE C0TEGIPE SESSÁO DO SENADO DE 30 DE JÜNHO DE 1879 Fí I 0 DE JANEIRO T Y P O C. R A l> II I A NACIO N A I.3 A EMISSÁO DE PAPEL-MOEDA O Ki*. iti>« ;"«<> «1<- < :<>• •'^i|><- Sr. presidente, quando na primeira sessao desta le- gislatura Uve almiar da indul- gencia con que o Senado bm atteudia : boje veiiho cuniprir rom esto dever. O ti.-inpo que ten decorrido pnln' a pi-iint>ira asando «• cala nao fbi de todo perdido, porque den lugar a queoSr. ex-ministro da foseada pudesse responder a» ineu djeeafso e acreseeatar novas razóos aquellas con nt tlnha fundamentado >> decido da rmissño tío papel-moeda. s. Ex., poreus, nao se limitou a rectificar os factos o a refutar os arajn montos a presentados oeste re* cinto ; en tendeo dever continuar cum o naniino systena di- in jurias neutra os sen-- adversarios; e comqunnm proteslesea que as Injurias nao • •rain aijmuienliis e ijio- o |ioldico sensato e im parcial salda dar-lhes o devido valor, raro <• <> periodo ilo sen Mesuran en que nao se encontré oe. daos exprossao injuriosa, ou ansa sílusao oaamaiva. ffSO sei si e-se discurso eslá exacto, porque nunca f'<>¡ puolicado en aua integra , dirij i-me pelo extracto publicado no IJ-m io Officinl BP pena que o discurso do nohrc ex-minisli ••. que. fol inlei i niiipid i por tantos spplausos das ¡¿alertas o da (Sainara; que Ilie valen ulna das estroiidiisns ovaroes de que elle lelo sido alvo, nao tivesse tillo puljlicidaile. Deseulpo me, puis, o Senado, o deseufjpe-m* o nobre ex-ministro, si alguina inexactiu.'.o houver na apreciacSo do ex- tr.-.eto que Idilio á Vista. Aiii leen-se expresases do quilate rtñatea que i vou referir para castigo do mesaao Sr. ax- ¡ ministro • Que (Mi preciso reconquistar o conc ito e as ; bouBideracOcs perdidas; ■ Que u ministerio da que eu fazia parte nao pasea ra dé usa contrallando con a ataqúese —(Ui xias— ; ■ Qva proferí disparates; • Que a nteha argunaontaedo 4 um acerró da ■ Ignorancia <• me" M ; • Que eenmetU falsldndes e que os netta ar- R u.iieiitns, -i nao sao de mi le, s "ni Je ¡lilla IgUO- rancia Inq ualifieat el ¡ ' Que fui um ministro de-idioso no cuuipri , lóenlo dos deveres a neu caruo ; ■ Que fui gxve¡nado pido ineu olUcial de ga- binete, i.ii i-n nos futuros aaéniatros I) e, anal - 1 ine ile, i|iie as linaiieas iln paiz ¡ui'nii estragadas por adininistraeo.'s aenelSautea a do BHffM da I i'.oteL'ipe. • Ist./ éo menos une se nota no'discurso do no- bra ex-mlnistro. E ain a Itiinoi neis...-, k poique, aenhoraa t Em repi salia ao que eu Baria dito no Se- nado. ' Percocrl •>> nttus discurso.-, castigo que tan- hnm me lnapos a nobre ex-aainistro da ñúsnale, a ver qual a expresase miuiia que ptadesse ser lomada como injuria e coufesso que nao aehel unía mica du que s. Ex. -e devesse oftonder A expresóse m»is enérgico, a quaUAeeedo des actos do govemo nao pode ser injuria para nlnguem.4 DISCURSO DO SR. BARAO DE COTEGIPE. Mas pe!" poetto em que mais elle insistiu me pa- rae que a injuria consistiu em havar en prnnun- ciado a palavra chiripá. Ora, ahí mesmo, Sr. presi- dente, níifi existía injuria e menos referencia ao ■obra ex-uHnlstro que,homem de Mafrito como 6, de\ ei a ti>mar a exprotlto como ella aeren NT lo- niada. Trotando en da redaccío da fírfortna eslra- nhei <|ne esta livcsw transplaulado para o Diario Oficial os hábitos de polémica politica de que usara, e acresconlri «tuo isso acontecerá portille o habito é nina secunda iiatureza ; que aquella re- deccSo Osera o que fazo bomera pooco civllisado OJUi 'vive entro j-eiiti- disiineta: por mais i|tie cs- foree hí vem lima oecasi.ío eni ~ taoromachicos ene aquí foi di- rigido por um eerto José Bode. Senhore-, minea na minba vida, em loiifíos anuos de debates ni hticos, d't'ijri injurias a umoi adversarios. . . Nao "'ifro foeui. Sr. presidente : mu iPa iiouve ota que onsei Airigir nota abrace lujuriosa a um meu colleja; elle pertloou-me on esqueceu-se en porebn, nmir? uta eeqoeci. i '.í i do disto uní remorso na rouacieneia, a én ■rrapejadimento que Taz cora que scinprc me OOntfinha. BMMBO «piando pro\oc.-iilo por qual- quoi em aljamia dtaeimñVo um pouco inais vio- lenta . Mas t> que quoi V. Ex., Sr. prasideate? Ha Aeslaa nato le/..- -, unta das quaes muiio bem de- •cripta, peto celebro eacrtptor Macu.'iay i>:> biograpbla do Barreré o 'jrrieo da goiinotfne. Ahí faz e"e a seguíate nrofuuda rcflexAo moral: Ha nature/ is deániaijanat. ntfaainante aojeitaa a palxooa violenta? . hutacna. cujo cornean a fór- uiado deffl. e pai a o- uuae- e tan romniiiin pro- nunciar patarras amargas e commetter aoejBea ernois, Ojuaato para um oto rebujante ro-«ar o morder ¡ ba Btetl iafelleidade ein vir ao inundo coiii esta lerrivel enfermidade moral do que em aaaeoe cegó ou surdo. Ha desdas íialurczas e ba tle ha ver etoi-la nte- uienie , d.i aoaaa pane está daixol-aa e perdoor- itie> No que aoréaa nao poaaa eoueeawf Jámala qoa o nobri- ex-miuístro da faaeiida p.ncure arr.i-iar - me consigo a valla coiiimtiiii que tanto horror Pie iuspi-a. NSo o cokim.. e ni'1,io menim nw opaoaboooa escóreos qne elle Taz p .■ nao ter cs-o destino . ao ooatrai 'o : tenba canina separada, ten lia mesmo um mausoleo : conitanio que no marinóle tío sepuleiiro se lite graro eomo eoitan ' o nqneiie que para si compon o |mi ta Pirón . eu nada maislbe doaoJO. .Náo lito perdón eoiiitudo. a te'ita'■ >\a detpieiv envolver eoatioo o conceilo tío partido a que mnlioa hmir.-i ne pel i.-lieor. Iloi de definido1 -n . • • ,¡iiaiito ao mai-. AolxoaotBMiao Jalotf a mira e ao najare ex - mi ir-tro. Benbonv mi di -.'j;iva nao entrar mais c.om o ■obro ex-miii!-,r • em um debate que pildcsse l"i restpiiem de nessoal. porque roo .11 lleco q ue tdle boje, embora niio seja meu co-rellgioaario, ¡ 6 um auxiliar, e auxiliar BtOtttO Importante; pro- I enramo- ebeíjar ao mesmo tim posto que com inlent.-oes muito diversas.. . E iaivez que ama- ' nhS mu visse eu na continencia de nao me oppor mata ao actual goveriio para tjuoo nobre ex-mlnistra nao íbe tomasso o lagar, porqoe é um prlaeipio cnntmoni qaedoa matoso meno"-; e cti ontendo tpie o ministerio actu-il <• um mal muito menor tío tpie -i o aobre ex-mlalstro tía Butoada Utosm iIii uuamajali a reolisaeSo de seus planos. Apezar d 1-'o nao posso, Sr. presidente, passar em claro r»-flexñe- que mm fundamento 110 decreto que autorizou a emisstao tío papel-moeda. No em rer do nvu discurso leroi do referir-me a ; al^'Uns dos to(>icos tles.-a exposiiv n ¡ nías a;;ora para o fim que lenho em menie basia o se- guíalo: « O governo , sennor, no principio de s;ia adntialstracAo eiiconira o Tbeaonro eoitosado na dolornsa necessidatle de suspender o ¡mij .mrnto flus rmp *nh"S ronlraiti'i ti orlo Kstailu , e d 'i.vm nujrrtr tle miseria a populaofio do nortee a ctdo- nizacao do siil, tiue dora proteger a salva . ou de recorrer a 111 'dula- que nán . abem na alcana | < o Poder Execulivo. > A- causas que levaiam 0 Tbesnuro a osse estado • mis aa Igaoramos. As rantagoaa re-nKantos da emi-sao dt> papel-moeda, i inooi'a pr«conisadas pelo aobre ex-ininistro 110 seu relatorio, estilo I abi á vist 1. e á face de todo-', ns apptansoa que \ ui¡jun> leeerorn á esta medida nmrri'iam e parece tpn- >e eseondeiu eiiver^oti eado-, aqnelles mesmos .4110 ass'.'naram a celebre, mili Celebre eoagratalaeSo ao ajorante peta s.ia pottataa É- naiieeira ; o boaradO miu,-lro actual, esaSas einlun a ti\ osse «lado tilo vi lu de c >niia|n-.i ao gOVOrao, 11 ate ponte está etiinnoseo, e e.vcl.-n'd | — aem mais bém ñola tic ."Rto rete, — t|Ua ido ainda ti 11 tía ensanchas paia poder gastar, sem recorrer an crédito, que aqiii solicitou. Ja en áteOaoaatrOI a prlaaOira vez que tive a honra tle dirigir-ase ao Seaado que 0 esladn do Tboaouro nao ara eaae ; ame tees aisfateHoa ape- ! lias -erviaui pa: .1 ilesaeretliiar-nos. Nate da secca e do mil ras de-pesas exifaord 1 a- lioa erOOdas pelo governo e nao i "la suliaeáo em qi'o deixánius o Tbesnuro. Mudando a forma de miaba ergaa&eniaeSo, ¡ vou demonstrar <"n eonr■ nao bavi i uei-essidade | tle emiltir-so papel-mueda. ojamiii aUgoqoo aaobar4a aeeeasiJade de oaalt- lir-sc papel-moetla, subenlendi -fm.ue que Pavía lempo (tara a reunían do corpo legixlatire ada de que este loma-sea- providencias proefatas : e la lto que até 12 011 i't de Maioosot el >o nao ti ve peces- sldad. señan de eilli.tirz alé 4 . : lt;):l.,lK M». .Vio I posso especiíícar a quaalia emitlida a.e eiiiao, porque na tanell.i que o trovoraoJoata a em'SsSo de papei vem toda e.l-'ohada, -■■•11 ¡.-.ti m 1 na - em de épocas ; -i SS nve-se discriininado, o Se- SESSAO DE 30 DE ÍUNHO. 8 nado vería que, quando em Abril dizia-se in- Mapeasavel a eniissSo de 60.fM>0:0(inA. em M.iio enttl tiram-se apena- -J 1 m 't.O«M):000# ; de sorte que por ¿ ou 4.000:000«?. essa exposicao «le motlros declarou que o Tbesouro se ací>ava em erande risco... Da Su. ssBBoaoa:—DAaaofse-p>aa a «'.amara, as- Snmiu-se a dictadura. O Ba. Bar.ío oe * jiTEfiipc :— ..«pie nao loria meio- com que pajear bíMn les «ju«' Ibe foss«-m apro- -•el. d"s, nein salí.-fazer comlT3tos <|uj liavia ce- lebrado. Como. Sr. presidente, si o bilhete do l'husouro e o papel-moetla nao tirassem todo osen crédito t.o crédito do governo I l'ois alutiem correría ao Tle'-ouro. 1 un ree. in deerediin desle para trocar um bilbete por papal í Coi que Um? si o Tbe- souro nao podes SO pa.ar os bilhet.?s. seria pro- ferirol q lie o- pn--iinlores o- i nnsi'i v.i-.-oiii. p >rq ue es-es títulos veiicíain juros ; e o papel nao. Sub o pretexto ds um perico una^inai ¡o, t e- correu-se ¡i eini.-sio de pap«'l-iuoeda. O meio era fácil, e BOS veremos como se |.1 'muí O Sr, ex-ministro da fazeuda de ter fetto reinar abajad»neta, i) que un- sorprende é <|ue a abundancia nao fosue aínda BaofiaT; -i S. Kx.con- tinua--^ erólo que, eiH, Ve/ tle o*J mil COntoa que aquí I ■rain podidos, loria emitiido Bsalfl BO mil conloa em popel. VeJasnos, nniflai. áa proras, san que me ba-eio, para contestar es-a tapan*ta ue - re-- Id.11 le . Sr. presidente, si V. Ex. tiver a bomlatle de abrir o relatorio do Sr. ex-ministro da anteada verá como exactos sÉo oododoa de queme airro, todos exlractadns do mesmo relatorio. Suppbe o Se. ex ministro que o exercicio de 187<;—77 tom do traassnittir ao sesabate um saldo de crea «le .(>0l>.0tl0£ : comludo nao quiz ello eoaSor oosn esse saldo na anrecíacAo dos r> cur- -os do exeteícin «lo 1877—/s>, em ronanqniTuila 1 de oatar ropreseatado por dívnias «le difiicii cu- I branca. Acompanbaudo-o em -t us cálenlos, eu ' tambein dei vo do parte e-le saMo Vemos que o OXOrOáClo tle 1877—78, .1- re tambem le«ar ao actual de 1878—711 um saldo de 8.0lMi. que, como se dec'jra 110 mesmo rala- torio, sao resto ti> op rataboa de crédito eaTeelnadas para acudir an deanioñe da recolta. M i-qu.tl foi este des'al«|ue e quaes a-opoiaco< s de eredltaT A reeoita ordinaria «lo 1111 aaiaaln dá, segando 04 balaaeetea receñidos, 101.130:00OA i ] os deposito- Uqoidtaa, moeda de imk.i, renal- mentó da e.-trada tle Jiindíab) síi > calculados em , 2.:tlt:8ii0,. Sao, repito, dado- do relatorio. Mas o tróvenlo au^menton es-es recursos B0fB 30.ae0:0O0| d' papel-moeda e lP.9«i:tíOi»4l dt; . bilbetes do Tbesouro, soturnas estas <|ue rodal- ' dsa aqni lie Saldo puzera D á -ua dlspOsAoSO HUI capital de 59.969:OAtAOOO. Vejamns a ruzSo por qio o gOTCma as-ini pra- ticou, iiuaes foram os eneai un- legasloa por nó- e que o liaslgaiaia a fazer esta despesa extraordi- naria ' As desposas extraordinarias provenientes de erodltea eapociaas votado- no dominio dos con- ■ai»adoras, e de eroaftos snupleioalaiés e ex- traordinario- abortos aoexi neldo pelos gabinetes conservatlor e libela!, porque um semej.re per- tence a nm e outio s«;.i estre pertcnoi a outro, siio as seguínles : Medican de Ierras dos Principes. l&MBiMQ Nora aaatadonrn.............. 7VJ.O_'oi5000 StM-corros á- provin -ía-lia. rlla- laitas aola sAcca e naotaoro- mentó do estado sanitario . . . 3.37fi. ¿:»'7.;<)00 Despooaa com eleícooa........ uu:ooo.>noo EdiBcio do Asylo do Mi.nil.ei- tl ide......."............... ."iti: oáUAliOO Cnllocacúo de p lia mes....... 4 : 737¿IM>0 tiredito suiqiieuienlar para dif- ■ l eu. - verbas da marinba. . 1.007:48KAXMM lAoaa pfira n ajaadin da orartilm 305:430A >O0 Co npra tle ter' eno- da Launa . 7:0t;>> 000 Prolongantento da- estrados de ferro tía Pabia, Pomambuco e S. Paulo ................ ñ.OVO:%8aJB0t K-.rada tle ret ro do Itln-t.raad* tloSul.................... Siá'.'l'ISlKlO (iaraiiti.i de juco ;.- estradas de ierro prorineiaea........... 5tt8:ir7^noo Alia-teeinieii.o tTagua á capitel do loaporl................... 4.08i:.ti7r-Mi(M) !)•■ -ecanu-u o de pamanos..... :i0li.'tUTs^ldO Piuliateaiagaln da Bslrada «b- Ierro 11. I', lio II.......... s.2 Ks:t.sooo Créditos aunplementaros para lilnniinae.l i publica, l.-t .id.-i «le Fei ro I). Pedro II. »e!egra- pboo, larras publicas e colo- nlaacao..................... 9.26'J: f.41 §H K) Cred-lt - -i Liéis .■ snpDiemen- t;. •- do Ministerio Ja Ka- z. nda.................... Í.47U OtíVMXMl Dtditzida n traes»portel -minina . i ni i .oí, lacia de snn. a.- . . . di ■. :M C:»>:8í).:>n i 80(»:(MM!.y)00 ao.«:io:8t»330on Para occoiier ■< e-i.i despe-j linba o (¡hvcmo «i aasdo «la recolta ordinaria, na importancia Ce o.OIS.U'Hi.-. e.n bi"ieles «lo Tliesouro I9.9M:600J. Tere, portauto, um rocursii «le ¿2.PSá:ülM>> vindo ! a faltar-Iba apenas par." eobrir toda esta dospe- sa evtratn di ku :t do i-veicicio de 1877—1878 a , aniinl- de 7.85A 8o:J.s«mm). Ora «us anuí . b.ivetido no tim «lo exercicio a daqisillia a» apeuat 7.834 :O 'ne menfao no calculo dos recursos. Poniam. portaalo, astea 7.8."> 4: ()00,5 tambem : ser preoaobtdoa com bilaesoado Tlsnanairo. visto que p.u a n'."'or liarle das tlespejas ácima B?SO* ( eloaodaa nata o gaworoo aotorlaaolo p.u . fazer : oparoeQoa d" ere Uto, 81 as-im pitwodesse. a som- BSS tío- bilbetes no Tbesouro, ro flm d.....e ¡ eicío, poderíJ ebe^ar a Ü7.81K:800>. o que nao •• i excessivo. O gabtoi le actual, p >réin. fe/ mais :•- seftuin tes doapi -as eM i anrd I tiar as pelas quaes nao se piído respo: -al di-ai .1 -ituaca ■ conservadoraDISCURSO DO SR. BARÁO DE COTEGIPE. Soccorros ás provincias flagel- ladas pela secca........... 14.000:000-000 Por con la da compra e con - .-irui'fStxlns estradas de.ferro de Baturitc, Sobral c Paulo Alfonso................... it8.048s.000 14.118:048¿0O0 Sommn que, reunida aos 7.8:;4:20i».'., produslo uní slcence de ¿i .!>72:298a, que n gavernc en- feuden dever cobrlr coas papel - raoeda era \>-z de tentar logo a operaeao da venda das spollccs que naII larde fea. Bate, pola, provado < 111 < • alé ao lim do auno de 1X77—1878. cuja atetada prrii aos á adaalilretin onservadora, o governo, sera eterar a e¡ rcu lac.-io dos i>iih.-i,-~ do The» uro a m.-,..- de 2*.iioii:Oon->. podía sstlsfaser a todos os coinpromissns oidina- I ¡o* .- e xlranrdinari s <|iie se pudOMOM alliiliuir ■ ■Otos daquella administrarán. Sua tnrefa reduzía-se a tentar a oper..<;áo i|tio ni .¡s |" luiente fosse para satisfazcr iiniearaeiite mm 14-000:000^1 doa socoorrcs prestad..- es pra- viacisa d>> norte e os 11'i: Outi.s consumidos na compra da estrada de liatii rilé : mas proforin o re. u ra . extremo dn papel - moeda. Ceaaaaxnlalnmiin 10 o saldo qaa * ai paaaair pora 1878—1871». avallado pelo reíatorio do ludiré rx- mlalslro eaa 8.008:000*, uso representa reato de operacoo - crédito, a sim reato .le pspcl-oaoi da Inuttlmonto emitiido tn lito clorada mwhm no exercicio de 1877—1878. 0 proeediasente re- gular roria raeoliaar esta somasa desde «me ella Barón coaao suido. remos, pois, i|Ue pelos dados oflleiaes, ollere- eidos pelo pobre e\-in i nistio. prova-se que nao liavia ncceialdade de emiltir umn n >ta de l.vioo até. o (iin do exerricio de 1878 E' adlllllaTal '|tie elle, declarando .(ne 8 saldo superior ■ 8.000:000)11 qaa o aaterior exercicio da 1877 —1«78 lebrón ao sepilióle era o resultado da opetaro.-s de crédito, tambera nao ib» lai atan era qoa eoaaiatlram cssas operaedos. I)a.|iii iledoaa que la.-s <.pei acoes cousisiirani em papel-moeda ; pois que :io.ooo:000¿ foram aproveitadoa nesae exercicio. 0 detxedoe na circularan. Aínda .piando u~ x:¡ ott 38.000:0000, que eaaa exercioio leve de ilefirit. fOSSem lo tos llovidos á noss.i ndmiui.-ii aciin, a opera.-: o .1.- 'ni.uno apo- lle, s qoa o epeira ex-uMaistrn fea loria culi rio, alera da aocessidede, .-s-a diÉTerenca. Caaao, pois, disar-ee, aaarundo consia daaaa prensábalo a do parares* da Caneara doa Depata- do-, que o Thesouro neeeasariamente leria de tirar eaa lañaos do taz.-r banca-rata, si iinu.edia- Itunetite nao fosse auxilí do pormeio da cmissáo de papel - ni.leda * l n<-xactidoes ta.-s aCo muito para reparar en iiueao se en carreas da diliicil a delicada fanepao aV edraiaielrar as lina anas de um pois. Nao vejo que, por niuilo ;iI■ _ > nos .te lanía ponderarán! Assim. qoer pelo calcula apreses tadio no pro- aaabado ii<> decreto .i« ití de Abril, qoee p.-io calculo onerecido pelo Sr. ex-ministro no scu reíatorio, já dípois de lindo o exercicio, so reco- nliece evidentemente que podía ser dispensada a eniissáo de papel-pieeda. Trataremos de examinar na diseussao do 0reá- menlo, ou era otttra <|uabiuei-, quanlo urna raaoa- ! vel economía traria a díniinuieao de maltas dai I l necoaaldadea, de modo a tornar aínda naéaoajoa- ' lilicavel a rmissri.. de papel-moeda. O «overno. na sua proposia de orcamento, qoa 1 foi do ¿obre, >-x-ministro, apreciou di Térsame ate os earargos do Balado, aae «orlando por onde derla cortar. Tenbo presentes as tabellas com- pmballrus deats aaaarvto; mas nao quera tratar aurora dess.- aaanaapto, que Beari para osa Ira oeea- i si Do. Como en censurei essn opera?ao, como a «iiia- liuquel do modopi t que a no$sa leigisiaeao a qua- liflca, lato é, papel falso, o Br. ex-ministro da : fattmda. retaliáodo, dlsae : • equüle que eu liz fi a nea mente, rao itrattdo aaaaaa aa neceasídades publioes, foi o oiie ll/.-ram outros ob e aubrepti- j ele mente; a diabrenoa ealre moa amboa é unía , s«i—eu procedí cuino aonaera franco, roa ^orao um bypoerlta • . Esqneceo-se-S. Kx. de qnc ba ain.la nota diñreoea : ■ hynoerieia denota ao , menos o receto da ceiisiira, e importa ama lio- aMiaaeiim i rirtude, ae pesar aua a Itranqneza no CTime ou vicio denuncia 0 despr.-zo da vir- tióle. Doixeraoa de parte easea paJaviOea m os qaere se proearaa copiar < s apptausee, talve/. eaoaMuaaendadoe, do alguus dos biaeaa das aai- 1 lorias. O qoa SOIpf—dn. é que te:ido .> nobre ex- ' mini-tro eaa suas raaos todos os docamentos oIBciaea de Minas e aetilalinelile I." se- cri tarjo,u ^sr. Baraa da Ootecipe por baver tea- . roda aaa circnlacasi papel recenhido ros seguíales teriitos: • Ksse papel nioeda. ve so do pres.-nle reíala- río, aaaeve aaa eireutagaa qaa a leí da -!'•' da Mata SESSÁO DE 30 DE JUXHO. 7" legalisov, até Janeiro do anuo passado, lempo cni I qoa foi remetióla ao Tliesonro a ultima parecita j desses recursos fornecidos aos Bancos. • Pois bem, eeaboree, dedos-Se do reíatorio do ! honrado ministro, que es-?e dinheiro foi mrltidm por S. Bx. eni eircnlacSo, pois que , re-íliluido- p.-'lo- Baaeos. • flSr. .\ftn > *Cr>i if'i yiiz^ii'ti :—Esli encanado e.impli'tainente. ( Continúa o amigo do nolire ex-ministra:) •V. Kx. contesta o facto, maiatle ae deduz do seu reíatorio. ■ - O Sr. Mililitro ilil Fu 11 da ( O Sr. Citi.tpu r Miiti'ixi Sen boros, faeto sesarlAsneas a este ¡ar> caaaaai toaaaeaas néj alo f.u realaeeaito praticado pelo nobre ex-iuinístra da faze-nda, como vou pravas*coas os documeotoeque paaso a l<"-r.« Dnpoia de ter lido os doruiii-nlos. disse miis o ' Dobre ex—ministro da fama da t/»:i; • Assim \é V. Ex. ijur urna n/u-rarrio formal- j >ii£itte iicijiitlu pelo ti.mi.itro romo rriininosft, a ¡ionio ds /rniirjn nr n.->• potos tío Thesouro. para qu.- o d.-piitad i cerificaste a ¡a'siila. .-, ates depois, eosVej^sMasasats realisada, aata sr inicia do Parlamento. • K-s.-s doe u ra en los, queexliíbi, sao a asáis evi- dente prOYa que na oceasiáo em que o Sr. Bardo ; de Cotegipe eraittiu apoliees a 1>G, al¡¡is '.17, o ! Baaco de Brasil nao liabs dinheiro pata pagal -as, i- que o ministro tmittiu clanileslimimente pa- pel-moeda. « No cantéalo acora até citara-ooe» coaaa si r.5o SoabeaaaOBOSi r.s leis crimina.-s que puñera a emissao, a ura goreruo qaa palrioticaraente, :i las do día, diz :—nao sensatos otttra remedio mala p*oflcuo : violamos a leí, toreados pela no- cessidada que i'" mala Darle do que ella, para salvar os nos sos compatriotas ds tome; estadal as efr- curas táñelas; éxaniaai aosao procedí mentó, si somos salpaaos dórela panir-nos : si col locamos ■ patria ácima das leis. n io seremos benoaaeciloa porqae Mismas aoaso de Ter, mas temos direitr. a um tnll de indemnitlade ; concedei-nos. (jUuiti asas.) « Agwlle que levanta a voz para ae.-usar-nos do qae asemos publicamente boas a a os as n<- ponsabilidade, fasta em circumstancias ordinarias o masara que usemos ana eireuaislaneiaa aapra- j mas. oei-ull-indo a v.-rdad.- B0 Parlara.'ir. . pe- íanle o qual en rasponea Tel. ( Muitos a/> nudos, ; tnailo bem. > « A di IT renca que existe .-nlre mi1 e elle é a mesnia (|ue existe en li e a lealdade e a bajase ritta (JrwttOS a/miados, muito bem.) » Kntiio um aobte deptitado. cujo aome abo de- clino, porque boje esti em oppoeicSO, flisse: — • O que admira i que aínda tenliaui tánts cora- Keaa para fallar. > Besdsaras, --i aa qassosee uzar ds asestas ex- pressao dina que nao lia aquí ad i ne \ actid.-io, ba tsasbsaa asá Cá ¡ mas OSO O dlrei : S. t-x. apenas quiz provocar applausos ; ra.u's aínda, n'issn boUTC o ineonvenienle de que tao corlado foi o diseuTSO por atpeSSMles, muito l>em e applausos das galerías, que alé boje aínda n3o appareceu defi- nitivamente eorrígido por S. Ex. e os comparsas dessa peca. i .loando, Sr. presidente, foi fornecido nos lian.-os o auxilio decretado pela l,-¡ de 29 de Maio- de 1876'? Foi no mesmo aun.» de 187."». No re- íatorio que spresento! em 1^77, á pa^ o sob o titulo — Auxilios aos Bancos de deposito—vé-se que em .ni .le Setembrode 1876foram recolbidos a Caí xa da Aimiriizaeao 9.148: S00/I, que dslli tinbso sabido para rsse auxilio, s no raesmo> releSorio se diz que foram queimados. Com.i é que eu era 1877 liavia laucado cs-e papel na. circulai ao t Porque meio * Oa dociiracutos otlicin.-s apresen lados á Ca- ín ira dos Depuladee s;io d" urna operaeao milito diBereate a asalta lea^nl, como vou expar ¡<<> Senado, para que uma vez para senipre... o Su. Biaanao v\ Las:— Par» nao laaaroai niais oonfusso. <» Su Bvnvo aa Cersom:—... Hque o pu- liliro saliendo o molo porque ministros da Coroa atacan Seas antecessores, dando SSsiBa 0 tristís- imo exemplo de serení os prime!ros a desmo- ralizar o íancrn '. qoaadO doma desraor.iliz.ici-; sao ollcs victimas cora milita agfíravacao. O Sst. I>t»a> Vki.uo :—ti publico já 0SIÉ fa- seBido a deTlda Jnstles, <• Su. Baiiao o.: C, •tkiüpk .— Senhoree» a lei o. ¿.'itio de ¿íl d" Maio de 187o aulcl izoil o Ko- rerao a auxiliar os Bancos, qitcr por meio de emissao de papel, qnec pos* m.-ío de l.ilh. ies do Tbosoaro o outros que a ines::ia leí especifica, nos caso-, em que ssaioi .^. ja de urgente necee- sidade. Bm rirtude deesa lei foram prestados os auxilios a que lia poueo ase referí. O Su. Bvnr.os Bariieto :—Cora caugSo. O 8a. Bam.ío m ÍUiteuipe:—Com eaucao de apoliees. operaeao da qual o governo ñuferiu OIB lucro de 3OU:0UO;SOtMI K'ssa lei nos sous termos como os aobrea senadoras pode ai veriiicar, oso ú unía l.-i de oceasiáo, é urna lei permanente, nao ad para a aitaaafio critica de .-lilao, como para as do futuro. Alguefli paaab que alfa liaba cadu- cado pelo facto de ter COMiada a crise para que foi ib1 uralada : mas, sí ti ertes foí ooesstao da lei, esta aaa) fez lim.il se So ; seus termos alo genéricos para toda e qualquer siluaeao Idéntica •>u análoga, era que o governo leabsaeeeesidade dé Ianear oslo dalla, salvo si se propuzer sua rcTogaeto: O Bobre ministro da fazenda me dirá si essa int "i pi elaeao está de aceordo cora sua opiniSo. O Su. Afk-o.nso Celso (ministro dn fazenda) : — Pensó d.. .iccx'irdo cora V. Ex. O Su. D.uiAú dk Coraaara . — Pico muito sa- I i afeito Pois bem, o Si-nado e .--la ¡iraca d i Bio de Ja- neo o era peso saliera que nos semestres de De- zenibro e Jiiulio manifesta - se sempre urna certa pressáo, porque os negociantes se preparara para urna liquidacao .le suas oporatlBot durante altea Ouando isto coincide cora a exportacao de nume- rario para o Norte, a praea do Bio do Janeiro solTro unía crise, posto qu<- inoiuentane», muito séria.8 DISCURSO DO sn. barAo de cotegipe. O Bañen «lo Brazil en 1876 viu-se em um es- tado, senao «Tilico, no menos dipno de «llenero para urna ndministrai Oo providente. < >s «eos depósitos iliiiiiniiiam . aeaixa ||NM- la\.>--e mai tenca.: a exportaran d«- numerario jura o Ñorie Bfa ineessante e appro\inia\ a-• <• ■ época dessa li< lidacíio soiiie-li a1 de que eu qae fallei. Orí», -i " Banco nnillllll pee—léo IflMMMM uní br'aneo que BBOatraan o sua frnqui za, podía isto irazTiini pánico. haver unía corrida sobre o Banco e a cri.se sería espantosa . Knlcí í'í 'ií'h- me com a Bt*«ninislragjlo, pon- dorei qre eu < slava autoriz ni" ■ - SCSrtMi a por meto da leí da 1875. naa que uño ecnava pru- dente que o Banco na malauer aparto que ti- vosse rwofrcsso iniined'alamcnle no vertió, porque is|.> abalaría o sen ci edito, e i onio eu dis- puzesse ib* recursos, em vez de Ilie «lar e-te au- xilio enviases ao Tbesouro os liilhe'.esde cuja importancia üvesse aacosaMaen* que cu os na» daria redescontar. Assim acontecen. O Banco api', «en toa - os pela nwañila de aat íiceessitava «^ o Tbesouro Ih'os re- descontoo. Mas. disse eu : estou me preparando t iiniiein para o pagenu alo don Juma naaaitolioea o outiv.s despesas, e, pulan lo. este sorcorro c tem- porario de que os si ullores me lian deindemni- aar. Ko¡ posteriormente. Sr. presidí ule. que eni vir'ndede nina rerlnm.'cfm a e\-presidente do Baren. Sr. Mediad» OieJho, peeeoa cujas sabili- taeñes nfin podein ser po.-trs em iluvid . por nin- |M que o colillera (a/H>irnfi>s\ «líri-:iu-me urna expeateto que aqui tenlio o que peco perniissño 'ao Senado para lér ( le ): • Resrritulo. — lllni. •■ Kxiu Sr. — l'erii iliea- monte, em An* de cada semestre, so mnnifesta nesiu praca i'M'.issrz do ««ente de circularan para as transareis róllenles da vida mercantil, rime sño i ndi.-priis ivei-. :»o MUI intento oommerr.'al de urna cidade, onde ?ó para a Alfandepa ron- corre o scu eonimi r. i' com a somma uiensal de 3. • KM»: 0OO¿>. As raixas dos bancos de ilepo-ílo e destonUis sefTieni sempre m ssas quadras ilimí- miiriui roiisideiavei. < a ib. li.un o do Brazil mais do que qualqurr. por ter constituido natural - mente o «entro de todo o movitnento cummir- rial, rt-spnnsavel por 3. A do capital fluí tilante ilesta petaca, e obrigada ab ni disso i nao fallar rom aartiliai áaedoa que dalla» a< i mellan,a que a issn li iiíiaui lopilimo du'i ito Assifrnalam como causa desle phenomeno periódico, a liquida.-ao «le coalas que se guardatu ¡«ira o lim dos semes- ties; a pi'nvisao que fa/ein as ciunpalibias e so- . ie.'ades anmivmas para o papauien!o de NM dividendo- ; as remessas para salarios n ira bal I in- dures ua.- diversa.- linhas remaa e nutras obras es* ronstriireíio ñas provincias do Bio, de Minas, e S. Paulo, e finalmente, a larpa somma que o Tbe-ouro teiu de acaiitelor na l".ai\a da Auior- tizaeño para o juro das apoiiee-, somma que teni ulo sempre em cresrimento. • Acrescc mais nesle semestre a reiness.i de um avallado capital (relativamente ao nos.-ngvro rouiiiierei.il> eab ulailo de IO a 15.IKlO.UUOA para as provincia!» «¡o lurte do Imperio, pala mide 0 cbamain os verdadeiios inteiesses do produ- 1 tur e do exportador. • Toilo e^te movimeuto se realiza nos inezrs la Majo. J i. libo, de >\ ei 111.! i. e I). /embrode cada anno. e nSo ha |>os«ihili«lade de cvital-o.sem gao bra das leis naturaes que presidem aos Tactos económicos da socii-dade. • Si o mochan ¡sino do crédito entre nos tivaaaa proüredido nm |»>uco mais, isto é, si os Bancos de iieposito. nomn atarean aar, si TeaaJHtiiiaBsaa oa I lata» taedtarii i otra oa aVivodwaaa a os aradores, 1 esta pressñn iliininuirin milito etnlvez mesmodes- apparec ; mas. ioMIZmente, a ^nnd ' lliain- ria deslns operacoes exipe o em preso do ajenie de circulacao moeda e so unía diminuta parte se eflectoa por meio de dMQtieaoa reribos sobro os bancos, que raardm o ca|iii:il Hnfitnaatu da so- etodrde. Ainda nao secomprebenden que a antea nec: o r|e um lianro é li ansfenr a propril dad'- ili lima para nutra niño, e uño se enfeude hai r re- ' cebido oh i apo m uí a presenca da moeda. • Oraos Bancos de deposito seriam imixissiveis si di-\ essem jruardar em seus rofi rs. eni BBBSáttt, a somma do capital qm> Ibi s é roMlaídn pelo pa- Ijiico, seria mesmo unía impossibiliilade phyates, iiois so o lia uro do Biazil feria d ■ retirar da Clneu- lacfo, necessnria aos valores do p.n'z. e fechar em s. ns cofres, a elevada somina de 4-i.OOO. Ou05<"»'i. « Oprandee iuiporlante papel que represento um Baneo consiste oa escoina que faz daquelb-s ; a quem tem de ser confiada a r&iaexs do psiz, re- presentada pelo.- sana depósitos; e qumito .i re- serva da n.oeda em caixa, a experiencia I llalli : que, seseado as rireumst-incins normaes, unía somma inferior relntivamenle á ma«sa dos depo- ; sitos, »' .-.uflicii nte para que o banco poaaa bonrar ' sempre oa cheques de seus Ire.puezes. Xiu i'.pnr- ' tanto.a niaior ou menor sonima de moeda raí sua I eabxa quo f!eve prender a attencao doa que ad i ministran! um Banco de reeonbeeido crediio a i sim as causas que podem actuar --obre essns re- servas. • As causas Besan apuntadas e principalmente aquella que mais actúa nestr semestre é. aem llo- vida a expmlaeiio «la moeda papel do porerno para as pi a«jas das piovincias «lo 2Vn; le. único moio . de que p. «le servir-seo couimercio ib'sta paca as Mías operavñes de compra naquellas piacas. ■ K' iunajpavel que este estado toni de ser cor- I ripido. vislo como o papel do poverno, «5 um in- strumento quo nao pode ser exportado para fóra «lo paiz, e cnae em urna i-pooa dada, lerá de roco- ; lber--eá praca de onde sabiu. ou p ira enipropo em fundos públicos, ou p: ra deposito nos báñeos, ou para compra «le rambiaes, quanilo for mais van tajo-a. Mas. a época em «nie tem de se r«>m- pletnr «'-ta lotacao, é por assim dizer impossivel ' de calcular «•• m precisan, rom certeza aaHBSa po dera ser menor «le tres a qnatro meie-. Neste inti rvallo alhema consn ó preciso f izer-se para que o Itálico do Brazil nao ebopue ao e .trtMim de recnsar o descontó a títulos de reeonhecido valor, «mire ea quaes ••rciipain o priiu. iro luyar oa Minante da Tneeoui o.FeemKIa v. Ex.,quoeu ' resana Mamen te Iba faca eananeae «juaes ns f«>r- cas do Ifnin o do Brazil para .-.travessar «%sla si- tuacao. lit;\ e • Bauc, por letras a premioa somma i de 17 .0«.'0.0i>0¿i, cu ¡os venciinentos se esiemb^ni até seis meses de pruzo, « mais 27. 7<>(): ein insta cúrrente, dos quaes alpumas sao con tas que se li«4.uidam por nicio de cheques, as «fuaes mcnsalmentí; avuJUun ja a ii IMMI:IMH)A. Tem o Banco a recelier i in letras desronlatlas a particu- I lares a soturna «le I'.) aiHI.OOOA. cujo prazo moior SESSÁO DE 30 DE JUNHO. 9 é de oito asease» o tem de emprestimo em roma corrente garantida a somma de 18.000.'000<$ a nepociantes, aléui de mais 3.000:000$ aos go- vernos provinciaes (com que se. nao cunta como i. curso «le capital) em bilhetes do Thesonro a souima de á.8ti4»: e em caixa, moeda, 9.000:000#000. • Confrontando os valores do passivo ácima em W.tHMiMHin-s, rom os do activo em 88.160:0000, llavera para inarpom o valor de 84.000:0000, doa p.'«b> o Banco Jispñr pelo pui'ni" da me- lada, sem que baja quelua da parantia para seus «•redores. « Diana ae V. Kx. de observar «|ue nao lavo incluido no activo os valores considerados du- ridoaos, aem lañaban (aaa aaanaaa dos da car- leerá hypotlu'carin, que tem sua ailmiiiistrncan e parantias «bsliuctns o especiaes. Tambem " nao nao OOnta aa passivo de 2H.0n0r00<)ti da circula- rao .lo Huiro. |Mirquw ó elle papo om prestac«"ms «le i IfcOMHHbS anniuu's, valor acobertr» pelos lucros annuaes do Banco. • Em resiuuo. ci.inn ti ve a honra de dizer, é este o estado «lo cstadeIccimcnlo, que ninpuem deixará ile considerar de prosperidad.' e de cabal parantia pan leus « redores. Si durante o mez de Inano eotaaren mais intimamente as causas soii que fallamos, i necess.irio que a caixa ou a reserva em moeda s«; eleve pido menos a ."> UtlUrtiilUS. Para is-u cunta a administrai;5 ), 1.• cano rocebimentó de 9.000:OOOJ de billn tes do Thesonro ; 3." com a renda «le algiinaa a|iolices durante o mez de Jmiho : 3.° com o producto dos Ixunls do emprestimo nacional «le que o po- verno tem neressidade para o rospalo an Oulu- bro ; \ . com o saldo de caixa no lim do cer- raajla aaas, « Todos estes recursos aaroveJtndoe ncUlMtaa ao Bañen .>s papaHieiitos ajne lem a facer «lo resfale «Je ansa notas, <■ dos depósitos que Ine forem exipidos. OiTarn', poréin, que, sepumlo consta, o 1 hesouro Nacional pretende reloimar os 1.000:000/1 de asna Mlbeles » reneer em Ju- nlio, e, por coiisepiiinle. papará tambem rom bi- IneteS do Tbesouro a compra qoe flzer daaaMadl para aiiiortizacao do emprestimo nacional . é por- lantQ uin desfalque em BMMaa de 2.400:08O>) com i|U«- «'ontava a caixa do Banco para atraves- ear a situacáo que amea<;a. E si a lata ajan ta r-se a imiiiiaaldaiVi em que o jaaaaaoTtteaoanro esta de levantar diabeiroa para nina parte do paganaato dos juros das apolices. ou seja directamente com ■ ■ Banco a tranaaeoBo, ou iiidirectnineiile eon M particulares, aquella allánalo apprava-se. • B nestas cireuinstancias, eu compro M «lever, eliainanilo i alten«;ao de V. Kx. para estí¡ situacao, e pedimlo de súa elevada inlellipencia o prande illustrarfio alaran remedio <|iie, op|H>r- tunauii lite ap|iln ado, evite «jualqm-r abalo as nossas traiisaccoes mercaulis, o ao mesrno lempo desssaoaaare •> Tneaonro da diniculdade an que se acata, s¡ porveatara 1 exacto o que se diz. • E' otieedlii da anana parte proaOr alvlliae, mas «i faeo contando aan a benevolencia de V. Kx.. a quem lauto rtanles trouxe unía contrac^ao do moio circulante proveniente da tloscontianca, o que foi sabiamente corrijrido rom a anisete decretada |>olo poder legislativo, sob as parantias nece--arias. V. Kx. e todos nos -v i moa que essa emiasSo voltou aos cofres da Caixa ■di* Amoriizaeao. ajanada já aao era mais nacasM' , ria, tendu no enllanto, na occasiao do alema, prestado um importante BerViCO. « Nao ha paridade entr«' as épocas, a de entao e a de hoji». simiüo em um ponto, O da contraseño do agente dé permuta, pelas causas ácima apun- tadas, e por consegro!nte nasas, como nsqaella caso, o remedio deveril operar do BMaOM modo, o as consequeocias sonto inoflensivas ao crédito do mala circulante. I « Observemos que a emissño do pov. rno, na- qnnlla firmnatearila. aao é bater noeda, é ain- plesmenfe um reeureo temporario para facilitar o ¡opii «las operai'ñes mereantis: por certo mío se ral aaameuter da um ceitil a riqaesa publica com cssji « inissao, mas ev identemente vai ella facilitar ¡i riqueza actual o atovinenlo peado pela ausencia ou retirada do agente que oesta praca presiav a .'sse servico. «Mas ereao ter-nie alongado de mais n as indiciosas ponileracoes por V Ex. faltas ac.T. 'e lao melindrosa emergencia, •■ conscio de qii. a administracao do Banco, no euiprepo dos recursos que pode obter itor'nii-io da medida indicada, prucurarsi atteadar ás necessidades •lo couimercio, por modo a entinar a crise. que com justa razáo se lbe antolha ¡inminente, resrlvi'ii acceder á proposla de V. K\., e fazer- ¡lie constar que pelo tbesouro lbe ser.io íoriicci- das nos ditos termos as «juanlias que V. Ex ranalsltar; preveadnab-na, poran.aon aipuma antecedaaata. para que a tmnsarcáo se raallia , aan aaancauaa e com a reserva .s. rosne 0 que fosse. o Banco so lltllisou-se cío........ ^.oooiioo^ooo. K o o'nail» qner s^ber i'omn liquidou-ae esta iq.ei aoáo * Receben o Banco'TU lins de Janbo V.OOO.OOOa. Em 10 0 OOO.s. : cin Iti com 1 .000 (ion , . , m IX com 5O0:000> : em 20 com 500 000.> ■• em 24 de lalho com 1.000:0006. De man. ira que ean Bteatoa de um mez eslava a toMMCClo liqui - dada, o papel reonlhido e a n'eessidade satisfeitn. l'ovv'iinu» eu: devia Basar anta operac*o de pu- Mteo * "«i olla fosse Celta Dora publlcldade, de certa «¡ue contrariara os Aarsque liaba em vista (ll/XHiUlO*) ■ O Sn. Jacoariiik :—Nao produziria sen- ofíeitns. (AjHitnilos.) o Ba. Baiiao aa Corneara:—A leí o qu. dtaerita ó r|i.e i desta aiilorizaeao. Mas eu doixei a ail- muiislmoño antes que as enmara- s.....iini-sein. Otro culpa li nhortii de que <> Sr. ex-ministro nao Mae* oeata ofllci.il desta transaccao f l'ara que havia ríe guarda! a ootno si eu houvcsse prati- rado um :.rli> iliirito para depois vir accusar-me • doixar i" >rrer por I-oca pequeña lima cal iimii ia como eaeaa dos Don< Razuios, i|iie i aatinlwi sussurrando ? <»ra. -en llores, unía e mais vozes allí i un • que praticjuei um acto legal. Consulte! o ministerio * respeilo ila inielligcucia da lei.consoltai alguna eonselhoiros de Estado, consultei ao Sr. Viscomle do RÍO Bl anco, que fot 0 autor da leí, e lodos forain aceordes em que o goveruo eslava aoaea Éil ito usando desta leí em quaosqucr eircum- staucias extraordinarias. O Su niaaimH 0A Luz : —E o ministro da fa- zenda actual ó da opiniño de V. E\. OSr. Diooo V'kliio :— Que duvula * Nao podo linv.-i duas opitiioes a respeilo. I O Su. BaraO uk Cotroip-e : —Sr. presidente, V. E\ . d.^-nie (¡cenca que tallando desta tinris- aeeáo do papel-moeda volle um p .m-o .traz. para dar aaatfl unía pro va .la verdade de que en nao u-ei ta ' inissáo já rncolhida. I'edi OO Thesouro as inforniacSea eo nohre m¡- ni-iro actual m'as iiiandou. Levei ao Senado a T'--l>osl.i «os quesitos que formule! : « Quanto ao i.< quesito : (Jue o papel-moeda euiíttido em e\ecueao da leí n. á."»i'..'i de i9 de Malo de 1H7.">. depoia de rcool'iido peloi Da a—a, nao foi de novo emittido. nem para orcorrer as ajaroaaialanlñii dos raaaaaoa Bancos a de outroa, aaaa <í « da Titrsoun>. * Quanto ao 1' ijuoalto : Que o papel - aaaadB que achava-se n-cnlhitlo ao Tliesouro cía escri- piuradoem caixa es|>ecial solí o titulo «Catea es- pecial do papel-iuocda ». a,m¡trr .w/w»•«/í'., ,lf rnixit ijrral. fazendo-.-e Dleneáo. discri- niinndanicnt.». nos lialancete^ diarios danta re partieau. 3 «Quanto ao 3.° quesito: (Jiie nada taat ¡ dizer. ■ Quanto ao 4." quesito. Que. em virtude aV ; arfeo de M ,](. junho de 1877, a Caixa de ftaaor ata i aoiltUa no di.i tii do dito me/, a qoantia I de 1.088 M0d> SOado esta imporlancia no mesin din aaapraatada ao Banco do Brazil, que a resti- tuia nos dias 10. Itt. 18. *0 o i\ de luUBO s'-- li uinte. ■ Ttieeouraria Paral do Thesouro Nacional,:! de Pavereiru de MBV. —o eetiiltaO, Uranio Omito Milu iz Valdrían». » Esto documento |>rova mais, que ncm lempo ra riaaaeate aaaprejauel eaee din holfo, aae eateaqo smIi a guardado I'liesotiro poden' i factlaaente ser ajiplii ,-nlo a .ilgoloa despeza, fazendo-se doñota ! compelente iudeiunisacao. Vahiu dnlli nenlmin.-i quaaiia da raeotaada. Si insisto ueste olijecto, nao e >o para ininli.i ¡ dolosa: c para salvar a boa fe do gorana, Diga me o aei>re aalnaatro, si eu deixasse corn-r se- ¡ moldante ,iccu>?riio. o faese transferida para o 'J'liesoiii o, como so pretende, a Caixa de Amorti- za, ao, nao se pollerín acreditar que o irovoinu emiltia papel quando e eoaaotiTaaae necaaeidade llcllfl? A le paaMiaa, Sr. presidunlo. nao podo soi poeta aaa risco como a iodo particular, sem gra- vesinconvenientes; por isso nao defeade allana possoa .-órnenle, deien 'o a pcsso.i moral deno- minada aérame. Estado. «Itgveaa diz-me ; Nao i faca oakadal do rwrn.-l han les aoaaMacOea, <• pu- tdico as avalia ilevidamente (as raaoi laaaMaa [ avalia indcvidaiiionte;; isio nao ti-ui echo faira do ¡ paiz, dosprezo-o. (l despiezo o as \ ozes nina pu- nicao para o ollunsor, (vorém nem l -mpn nos laiiMteia. o Su. HiMiaii aa Luí :— Apolado; em ques- ; lijes desta unleni nao se dove responder com o dosprezo : é ni ocien explicar vantajosamente. aoaao V. E\. tom Paita (Ajtobifios.) O Su. BxnÁo aa Cotkcipe: — E eu calado ha , quatro mezes, aguijiiando oecasiao para a res- ! posla, porque uño quena tomar tempe ao Sonad, aeaa sor no momento opportuno ; veja V. Ex.. ', sr pi caldeada, por que lm aaaailoa ieaAo pas- sndo I Em Carlas, amig, s das provincias perguntaui- ¡ me — Quando apparece sua exjilicáeSo ? Seus adversarios por aquí propalan) qu i V. cala-so. aaraaa nao tam rmpoali a dar.—Conioniava-mo em respondiT :—Paciencia, o leaapo é oca grande ! elemcnlo para ludo, lia de vil' o día da minli.. justilicaoáo. Esporo que alinal o dia tenlia cln - i!u i lo. trecho do seinelhantes aecusacoes inexaotas, pura nao di/er calumniosa-, nao loi repercutido sonient'' dentro do Imperio, üasualni- neo um amieo o colleffa pero unto u-me lia poneos días : Já leste o Kiottomista franctz?— Bespomli : Nao leuho ten . para tanto. Baataaa os volumoso- ralaeariea dos ministros que me leaaaaa dia e nolte —Attonda que la vmn o sen n.iiiii: cilado. — Einpreste-me osla folha. quero \ t^r o que diz. porque embola estojamos aqui em um canto do mundo, inloressa-nos saber ojuizo que se faz de nos. aHaejtaalaaeatte «puando lia referencia indi\ idual. SESSÁO DE 30 DE JUNHO. 11 Eis nqui o que diz o Ecouomista do ¿0 de Abril : « Brazil.— l'nia discussao animada tevo luaar na Cámara... a reaaalaa da ailministiacüo das tinancas por tor o ultimo ministro que oceupou eaaa pasta, acensado 0 son predecessor o Barao .lo l'otegipe. . Si dissesse somonte o predecessor, talvez en deixasse passar o nada allegaria troiltinua a /.■>•): — « ... CCllpo a benévola atteiieao dos meas eollegas. a. do urna vez, d.-sfazer toda esta hálela do orea- inentos e halaapoa falsos a k*randulentoa. Ttalnudo de um tribunal de cont.isj.nra tomal-as, nao só aos respousaveis . mas espeelaJnaaate aos ministros, qu<; sño no <«'it eoaoelto os maiores criminosos doste |iaiz, diz o illustrado ox-mini-- tro da fazenda. « Os orpinentci.- sao Saltea a lesoura... » Eu ponho de parte esta expressao, mais pi o- pria do um alfaiale serzidor, do que do um ilo- clímenlo desta ordom. « ...e ao sabor dos ministros, que augmentam a recoila, ou corlam as verlras da despeza, con- formo a urgencia do caso. Os o reámenlos passa- • los, que lo,|os se liqtiidarnia coin 'firif. de ttetltOt inilliares de contos. apresentanim na Cámara 'le - prit ineigaifloante, alguna equilibrio, o oatraa até saldos ! > Sr. presidente, como oomproliondor-se que um ministro que aprésente, urna tabella da leceita do imperio tu anada da ha M annos a tras, ia atreva a .dUrmar que a reoetta á caleaJada ;i te- -nura eao sabor dos ministros t A enea a i acedía, pela leí do üi de OutoJbro de 1843. «'■ calcula.la pelo termo nn dio da arrocadaoño dos tros anuos anteriores. Esta «' a obrigacao legal |iara lodos os ministros, o pola, si el lea cal- culan! a rece!ta segundo este proeeito legal, nao USaB taita a cálenlo a sen sabor e muito menos á ! t.esoura. Em vea dos miuistros se eingirem a esta dis- posieao, a ti>m polo contrario, para nao elevar a recolta, preterido o calculado pela arrecadaoÑo mínima. Si o nobre ministro da fazenda o os meus nebros • ollegas. qui' osle anuo loiuarain assenlo no So- uado, nao se letal esque.cido das nossas discussoes n.i Camarades Deputados, recordar - se - lulo di- que, no meu Ipialarlo que aqui está, ou uño quiz oreara recetta pelo termo medio dos tres últimos annos. porque dahi resnllava unía soninin maior do que aquella que eu suppunha dever ser arre- I 1 caiinda no exercicio. • portento procurei unía renda mínima o eeefeacanlel-lhe aqadllo que. se- gundo ni.mis calculo*, ou julgava sor petfltTal errecadar-ae. para orear a receilaem uuia sonima infer ior ao termo Otéalo dos tres ultinnvs nnnos. O Sn. Akkonso CaLSO (ministro da fazvndil: — j E* exacto. O Su Dantas:—Don uiesino osses motivos em seii pe la toree. O Su. Baiiao dk Cotkisii'K :— Como, pola, « ; ex-tninislro da fazenda eflroM que houve mi- nistros que calculaiam a receita a t.soura e a -••u tajtoi t Sr. presidente, alo houve um >« ministro que praticasse t>sio acto, nem eu. noin meus antecessores. A prava deque ha a inaior inoxaetidáo em urna pioposieño do-la ardaat, toda tendente a au- guierrtar o descrédito que o ex-ministro (|a fa- zenda pretondeu laucar tafen os conservadores, ou a tenho un seguinto tabella que extraclel dos halancos, porque nSo se trata somonte de instifj- caola Banana. Tomando por ponto do partida o anuo do 1804 — 18t>.*>.porqiie comprendido periodos de unía ad- ministr.-o-ño liberal e nina conservadora, verili- ea-ee que ai ate exercicio a re<-oit.i oronda, ex- elnlndo os depósitos, foi de arrecadada de M.995:9M «ü». oreada .*>. UHJ: 0z8.s.,ás 18o.".— 18tiT> : Beceita oreada........... Dita Érreeadada........... Exccsso sobro a oreada:.. UM—1807 : Raaaiaa oreada........... Dita ai iei ¿llalla.......... Excesso sobro -i oreada. . . 1807—1808 : Beceitn oreada........... Dita arreeniladn........... Dimtnuir;ao da oreada. ..... IWi.s—I80Í» : Beceita oronda........... Dita arreeadnda.......... Excesso aOCire a oreada... I8ti'>—1870 : Beceita oreada........... Dita arreoadada .......... Excesso sobre a oreada .... |H70—1871 : M.tf00:000di e a Excesso sobre a .•.o.llOilllOO.siloo S8.oá:i: 770d989 :: :,j:¡ 770A9S» .V. ooo OIM».>4HI0 t.'i T70.843.V.W3 0. 770 B43ÍS0X3 71 71 150:000 |000 áOII:OOO.HOOO no:ooodooo 71.3SO:O0OdOO0 87..Vi:' rK14A»H4 l6.99i:S34/Ea84 Beceita oreada......... Dita arr -cadada........ Bxaeaao sobre a oreada . iis7I —187* : Beceita or eada......... Dita arrecadadn........ Kv-o so sobre a oreada. 7t . ¿Mi '.i:., jo.'. «3. 9ÓV» 94.im 9."i 1.. 0011^1)00 830^741 s:to s7 'rl f, ■ -'ll.,« :>-s.si -»i «J4.(MM» I01 280 0 *M ooodood12 DISCURSO DO SU. RARAO DE COTEOIPE. 1872— 1873 : Reeeila oreada............... 95.800:0005000 Dita arrocadada.............. 109.180:0630373 l.\n'6t>3 Era todos estes annos ajioBM em dona houvc urna dimiuuieáo de recolta, níio por deleito de calculo, mas por ontraa rarthia Temos, portaiilo. que em H exerclcioa a recolta arrecadada exceden a oreada em 80.'i!lt>:84.'>A940 e bouve ama dimínuicao de 80» 1384023. No exercieío de 1875-70 a recolta oreada foi de íoü.ooo.oooa. e a arreoadada da 99.388:017«J37,ha- rán do,portan to,uo>i dlminuieao de 0,811 :i>s2.s»>03. Atlendendo a asta fal lo, as propoaaaa para 70-77 e 77-78 reduzirain o cálenlo da reeeila de .......................... 4.0OO:OOOJO00 oreada em.................. li>2.ii<>0:iKK>¿000 O mesmo quasi <| n<• a pro- poata actual de.............. 101 000 0OOJ008 Oestes dados di-prebende-so cnili a maior «vi- I doncia qva a censura comida no relatorio nao I ti.'in o mínimo fundamento, c si a alguciu des- acredita nao é por eerto aos ministros antecesso- res de S. E v. Observarei que o modo por que todos os minia- iros raleulaiu a reeeila é o mcsiúissimo por que O i nobre e\-minislro da fazenda a ealculou 110 sen i c- la torio, lia apenas unía di\orgoncia entre niim e , S. Ex. O noldein ser aug- mentadas ; e osse trahalho intimo, que se faz sob a direccao do ministro da fazenda, é depois api escolado .is cámaras. As cámaras tém em vista todas is neeossidades apresentadas pelo govorno. <■ si na proposta lia dimiuuieáo do que resarn as ¡ tabellas, é dever das cantaras indagar da razáo , por que aquello servido vai se fazer por menos I ou por maisdoque as tabellas o doiui.::stram . O govorno nao pode, diminuir 110 pessoal, que ¡ é constante ; mas oqOM faz* Nós temos uma ■tameroea etaaaa di- amina gados, como, por eveniplo. a dos magistrados. Nem unios os lugares aatao prorldoa, de modo que lia quasi sempre diminuieeo no pes- soal; o mesmo acontecí: rom o cullo publiuo. com , exercito, e eom oulros ramos do sor\ico publico. Enláo o govorno,por nina experiencia DOUS ta II te de muitos anuos, verillca que lia Matea e na- ' qnellas verbas uma sobra. j Ora, sendo assim, para que avolumar o orea - monto, pedindo niais lOou II mil contosque nao , segaBlam ' Istoeerla bom para um govorno que. ao passo que maadaaae aapprlmlr oaerad!toaanp- ¡ plementarea, qulaeeae lodaa aa yerbea chalai para ' poder gastar sem economía. Tomos as desposas variaveis com materiaes do 1 exercito e da armada, com os lolegraphns. com ! as estradas de ferro, ote., ole, ludo calculado i eoauTormeo ministro o indica, nao se taz á tho- i soma o as cámaras nao podem ser illudidns. Sou eu quem representa um ornamento exa- Ctiaaimo, disse o Sr. ex-miniatro. Sempre foram apreseiitados exaeli-siinos, por- que sempre se faztim os pedidos por totalidade 110 pessoal, o para mais: ao contrario os urca- camentos sempre sao acensados do exagerados . Nao lia. pola, Sr. iiresiilente, razao alguma para que s<: atreva a lane.-ir nina pnq)osi»;ao desla ordem, que c muito mais reparavel na bocea de um ministro de estadodo que.segundo a phraaa rosta<;ao de cenias, muito embola so ao Tribunal do Thesouro Compita peías leís toinal-as aos ri'S- ponsaveis, ou determina va-se. sem mais e.xpli- cacao. que o dinheiro rocebido fosse distribuido por verbas do seu orcainento, ond<- se dessom algumas sobras, sem fjiie coiistasse a applicacao que tíveram porqnanuaa : nutras desposas, como as feitas com a impr'-nsa, eram rateadas por todos oa ministerios. \ SESSÁO DE 30 DE lülfHO. ta • Com taes meios de despender os dinheiros públicos, que dedicacao, que honestidado. que zelo se pudo esperar de funecionario/t mhalti'rnos, qii" testemu nham o procedimento ¿Ilegal e cri- minoso dos seus superiores ? E' uma hoinenagem que tenho prazer em render ao Tbesouro o eonfessar que, com taes exemplos, aprésenle aínda essa reparticao um grujió de funecíonaríos de |MImiilla ordem, pri- mando pola int. Iligem ia. pela probidade a zelo . 111 que aa derotam ao servico do Estada K', pois. de neeossidade imprescindível para l'egeDWaeaO das linanijas crear um tribunal do contas, composto da bomens do ambos os partidos político-, para cotizaren! com a lei de créditos, as ordena adocuineatoaaadespeaaa ordenadas polos ministros. » As brancas oxelbas do Tbesouro nao foram contaminadas pelos ex-minislros ; pode aa dizer por um milagre escaparais oa altos rancclonartoe. Que o nobre ex-iuiiustro exoeptaaaee aquellos em- pregados de classe menos elevada, que elle nao oonliece, que siiperaliundain. o que por sua mo- desta poaicao poderlam lar escapado ao contagio, compreheu>b'-se : mas os altos funecíonaríos. aquellos que dístribuem as verbas da orcamento, que dao pareceres e doeisoes que iniportam avultados pagamcnlos !. ... Eu, si fosse alguin desses altos fiineeionarios, agradoceria ao nohre ex-ministro o seu juizo favornvel. Si BCBSOeaaC juizo a reapeito dos ministros anteriores prov'-m desses altos fuuccionarios, eu quizera ter certeza do tacto e saber os fundamentos dessa opiutao. Sem fazer toda essa malinada. som ossa grande o'tentaeáo. porque entendo que quem compre o sen dever ileve fazel-o modestamente, que alar- dear o deeempenno de obrbrafBea denuncia em quem assim blasona Inoapaeidade para cum- príl-as ; que prlmeiN d>>ver do empregado é -er zeloso e honesto ; que um fuiioeionarío, (icio fació do economizar alguns mil reís, nao tem motivo para dcavaneeer-ae, quando ontroa, os que sao censurados, fiz^ram militas eomomias silencloaamente... o Sn. Jo.vo Aummo:— AnnnnciaTa - se peía loa prensa até quando os ministros jantavam mal. O Stt. Bahao de, Coteoipe: — Ou quando nao lantavaui O Sn. RinEino i>\ Lrz:—Mas tó OcaratB os que .jantavam ; os oulros foram alijados, os do clio- calho. (JWaa.J O Sn. Rarao pe CoTBHIB:—. . . lombrnva como neeossidade da a Iminislraeao, aflm de aeaulelar dosvíos ilos dinheiros públicos, a neeossidade do um tribunal de contas , que nao existe. Nao a presen toi em relatorio um artigo com a opígra- pne listen tosa de tribunal de contas, como fez o nobre ox-ministro. Esto honieni ó immortal 1 P O Sn. Rinr.mo oa I-i z:—Rasla dizer—este ho- mcni.. . . O Su. Uaiiao m CoTKmrE:—Mas em sessito de 4 de Julliode 1877, dis..... seguíate : «Aquillo que em outros paizes ó feilo |>or urn tribunal de c. nlas. organizado com pessoas alta- meóte eolloeadaa e praiii is nos ramos do .idmi- aiatraeao de raaenoa, aquí o é por uma quasl seeeSo do Tbesouro. « Si nío estivi»ssemos em época em que nao se pode augmentar despozas, niio duvidaria projior que, embora trouxesse alginn sacrificio mais aos cofres públicos, fusse separada do Thesouro a lo- mada . tfw toila.s as quaulia.- eiitretrnes par.i doa- pezas ib-pendentes, para aerean classiiicada?.. «i«- pffilltnain «le conUs, liMireui discriminadas un saldo dos Ij i laucos, por forma a «letei ni¡nar-sc a JK>—llllMaiWI d«' c ..¡.i um . « Xi-sta parte foi lamle ui ¡«Iterado o modelo do halamos, pelas circularos 8 e l¿ de N jv. inbru eza de carácter nao determinado, sendo ao- boidiñadas ao- luimsterios c vertías prnprtaa M «pie pude-st-m ser classilicadas desile logo. ■ Ksi lareceiu este ponto o reía torio «le ISti'-í -i paginas :15, o de 1874 a paginas 5J «• o do 187."; a paginas 5*. « ÍF «planto me cabe dizer, de vendo, pon-m, tlMnU «pie u«'in s. mpre tu«' teni sido «•omiui't- tida a incumbencia «le urbanizar os lia landos do Tli eso um. ■ Segunda Cnntadori.i da Directoría fía ral de Contabilidad!- de 1 bosouro .Nacional, em -Jl ue Jan- iro «le IS7t»,—O 1 * esc ripl itrario. J ¿v„, /■>. portanlo, «'• o <¡w existe desde f8.Vi. eom pequeña- ilteracoi-s. até i si,:- ; nao lioiive nina s«5 ordera de ministro que mandasse alterar batáneos no sentido de altar despezas. Si sao falsos, si sao l'randu- I j lentos, o Thesouro já os fez fraudulentos no j tempo do Sr. Alfonso Celso, do Sr. Dantas, «lo ) Sr. Paianaguá : «lescu Ipem - me os nolires sena- ; Tes que eu mencione os seus nomos. <» Si!. Dantas:—Kst-i em sen direito. t) Sh. finí /. Machado —K.stiio todos «-m luía j companhia O Sn. Bahao mt fíoTBUiPE :—Permitía o uieu honra«lo «'oll»"7a «ju*" cu nim aceite o -..-u apai !. i cito os Humes, nao ponju«; precise «le coropan hia. ma- j>ara mostrar «pie essa censura rei-alie tam- ; liem sobri" os hniir nlos senadores «pie in -ncionio' () Su. Chi/. Machado. —Foi nesle s.-nlido «jue ! falli>i. O. ex-iiiinislro par.i f«»rif um, f<-riu todos. I O Sn. Barao m Coti oiI'E : — (»s batáneos -ao j falsos, disseo nobi«• «:x-ininisiro noseudiscurso, I porque na- verbas eslavam incluidas despezas , «pii1 nao Ibes eTSO co-relalativas. J;i liz ver maia «le nina vez «¡lie nao se p«xle consiilerar falso um ¡ bataneo p««r «-sta eir«-iinistam-ia . Si O pagamento i se fi.z por onlein «lo ministro, o ■mpregado que : a «'XCiMita lev.n a desp«'Z:i á verba Comfíetenle ; si I a verba está «axiíotaila, nqiresenta, «í o ministro proviilencia abrindo creditj como exiire o ser- ¡ vico. Si a despesa nao póde ser classiiicada, o ministro resolve. Si 6 um defeito, existe lia muitos anuos. A noce.ss¡da«l«> «le «lar ao- balances maior desen- volvimento foi DOC niiin reconhecida. As rnt'srnas dwapam «pie o m«»n suecessor con- sidera indicativas da falsidade dos balaneos es- t ni e-cr iptnr.idas nos livros «lo Tliesouro. Xern o contador, nt>m o «lirector, nem o ministro da fazenda «Mora (lo- negocio- de sua |ia-lal p«id« dis- tribuir des| ez; - por verbas a sea talante. Ksta assercao so p«i.|e s> r enunciada por eijuivoco. D«'sde «jue as verbas do «jrcainento forcm bera «li-criioin.nlas, já riá>. se prestarán n e-.-a «-.-pecie. que se qaalitica t¡>- eriminoso abuso. Cioioau- lorizei despez.-is taes ' ijue otitros me jiergun- la--i-m, eu ri'levai ia j maso nol,re ex-miuisti o «la fazenda «pi«- autorizon, s«)b sua raapooaabiti- dade propria. de-pezas no valor d«' mais di lO.OOn: INM)->. -oin eslar.'in em lei, por Mato de ere,Míos illefraes abortos pelos seus eolb-gas.e «pu- lía de vir dizer que seus anlecessore- prevarica- rain, por«|Ue lila n dará ni fazer unía «lespeza de ti mi 8 eonios o rlaaalllrnl a «mu tal no miiii-- t«M io líimhi'i'cm o mecanismo de nossa admi- nistiaí-ao. sabem que o ministro da lazenda nao e o tutor M lailW e.>l|ef_..is. |)e-de qne as v erbas d<; seus ministerios r"spectivos eomporlam a des- pesa ordi'iiada. o da fazenda nada tem que Ibes «•ontrapor. S4o el les os rospoiisav eis pela despeza, eo m¡- nistro da lazenda limila-se a examinar -i ha ou nao rr«>dito. Ma-, eoaao MUIW urna despesa ordenaila p..r um meil collnga, e como queui re«-ctieu essa qnantra tivesse nin BOMM semelb.inle ao do meo oftícial («•,> : para que si-r ia t • Ora islo nao «'■ digno de um tiomern que oceupa os con-elbos da «'.or.'ta . .//•...'«»,/•»., . . qu-. tinb» ro tliesouio aa doea.....nt«>s relativos a essa despeza. Si fosse lima cousa illicita mi que ' eu quizess«" o«3cnltar, elle rertamente nao adiaría • allí os respectivos docuuienlos Meu nobr«- colleja ministro do Inipi-rio man.Ion entregar urna quantia a essa pessoa, iMijo nome foi declinailo, para «> lim é que o ministerio nao as-umiii a admini-irai-ao, jiara melborar o aM v ico pu- blico, mas a acá difinuiar. (A ¡«nudos.} DlU voz :— E' o systema. O Sn. Bahao M Qoianm : — .Nao si' fui pro- curar ñas repartiijíies abusos para reformar, mas supjiostos abusos para consular e 01 Macar; e por isso é m \ em : « Assi^rnou tanto para >>s jor- n»es e «leu uina gratitieatpao i aaia — :i«pielle. • 1 uie-i|uinlu«ria, impr«iiiria de um governo s«;rio. íAfxttadut. l E' paaT isso «pn; o povo o julga pela mi silla maiieira porque «ile DOS jultfa, O Su. Dioi.o VaXJW :— Elle é tan DOBB OI] ruiin como os tompanlieiios. nao faca «l¡siinc<;ao. O Sn. B.vuáo i»e Cotkcipe:— « Acabamos com as gratili.a<;«">es illegaes, com ib-speza- injustifi- ¡ cavéis. . tira eu es ton iiesl«> ponto «Mil boa com- i panilla, leubo aquí, lirado por mini e pela miiilia lettra. pomlo de parle a- il«--pez.vs se.-retas «lo Mi- nisterio da Jusli. a. e como taes autorizadas por - lei, uní «juadro da-«Iespesas feitas nos V anuos de 18(>'i a 1808 pelas Secretarias da estranireiros. ma- rinha, guerra a agricultura, o qu-i! prova que BOaaei tannoa foram despendidos S8&:tSK430*Vl, «Jos (juaes 8.j;8áá,S8;i0 foram entregues ■ (til eetorea geraes d-' fiel miai ia. sem uiw un"Tlinaoiiio tnlwTa nimiiaaenlii que oontproTé a reraeidade deesas d«'-(iezas. Quero dizer «pie os illuslre.s senadores «pie tizeraiu parle daquelles gabinetes, eslían- . ja ra ni eaaea «liulieiros publico.- f NAo saín inos ni «pie es-es dinbeiros por prevaricadores ou menos zelusos «lo : servi<*o publico, onde declaran-m -egredos pie- | judicamlo o Eaáade. (íralilicaeoe- 1 l^xamine o nolire minUtro da fazenda as «pie se tem dado e verá ai as conce- didas de no-so tempo podeni eousid- iar --«• como . ■ \ .e--i \ as. pi'la mi n lia partí' DOrtei alguma-. ma- nlinea liz disto alarde,«lei tambein alguma-, por- qu" sigo o systema de que servi'cos extraordina rios pagam-si' e\linordiuariano'nte As distiac- ijOej b morillcas i-sláo táo deslmni.ida- que ja nao se p .de dar a um «»mpregado um habito como rerompensa .le «ervicos. Naque lie lempo nunca aa den, nao digo eoaao aojo, mas. eoaao em aigoaa tempo cnuunis-iies a presideiite«= de prov incia- na importancia de 80:(IOO>, para lian-porte de din bel roa «lo Botado t Oh 1 oh f > • I Su. Ti:i\Ein.v JtMon :—l-so •• milito grave. O Sn. BaoXO M CotaWl :—Niim a niandei dar a Offieiaes di- •abnii'le gratifir-aciieK de 8 ou lo imOiJOOO. t» Sn. Ai ko.n-ii Cobas ministro da fazenda) :— Ma- le/--.- i-l lalcuma vez? De a Motta :—80 i onios ? l^Sn. Bahao i»e OaVMaM :—Sim O Sn. Dantas :—Acho «|ue V. Ex, devia ser mais explícito. O Sn. .Ní-nes Gii.N'g.vi.vEs :—Apoiado. O Sr. Silv eiiia da Motta :—O no^ocio nao póde li. ar assim. O Sr. Nunbs (rnjvoALVKs : — Ap.jiado (//<« antros n/mrtrs.) O Sn. Bahao de Coteoice :—Sr. íninistro da BaaeBM]n. V. Ex. que ti'in as pasUis «lo Tliesoulo a-suas ordens inda_in disto. <■ si nao for exacto diga-O em pnMion. a si for diga-o a iiiim ein pariiticular. O S«. Silveiiia da Motta : - Diga-nos aquí ; nao « ni part¡cular. _ O Sn. Barao i>e ÜoteoiI'E: — Diga-o aquí, si qiuz.er. O Sn . Su.x iíiiia ha Motta:—Isto nao é negoen- para ücar as esc uras. <» Sr. ministro da f.i/.eiula dcvi « xii'ir de \ . lix. que declare queru seja. quero declarar, quem o poderi «-xigir de niim P Nínguem. i) Sn. t'.m -. Machado:—Já diss.- o faeto, o qu«- é bástanle. O Sn. Lkao Velloso—Nao é bastante16 DISCURSO DO SR. BAHÁO DE COTEGIPE. O Sr. Ra rao di Cotbc.ipb :—Pois si nao é bas- tante, requeíra certidSo. (Hitos.) O Sa. Joao Alfredo-:— O Sr. ministro da fa- zenda que indague. O Sr. SiLvsinA da Motta : — Elle ó queiu deve exigir do nobre senador. O Sr. Lkao Velloso : — V. E\. fH repelle os I>. Basilios, e «•un» razan, de\ a lamban re|>ellir. O Sr . HAnAO i»e Cwilllf :—Enlondamo-nos: nao estou repolludo, estou abaratando. O Sr. Lkao Velloso:—Naodigxl qoe repetí, que rrfu'tlr. O Sr. Iíai.vo db Coi—IH—Tomo a rol POP - sabilidade do gao digo. Hepiilo os l>. Itasílios e uniros mmih'I ha 11 les. O Su. Dantas dá uní aparte. O Sr. IIakao i>k Coteoips : — Nao censuro. Admiro-ine de que se nos censure por bagateltas. Nao adinitto reservas, Iralando-se «le delesa. O Su. Joao Ai.i'iieim» : — Apoiado ; c o que nos perde militas VOSOS é de nao cuidarmos «le nossa delesa. O Su. Maháo de Ombum:—Cok ta-M mu «aso e elle vai panaandn . . vai passando. . . Gastaran! o tempueni calumniar-nes. t sume- mos calados. Hasta. O Sn. Dantas dá um aparte. I» Su . |U vo 1>E COVMMFS : — Senbor e c. .liega ineii; V'. E\. sabe que son mu liouiem discreto. O Sr. Leao Velloso : —Beoa duvida. O Su. Haiiao i»e Gmnq :—Nimca alaquei a ningueni pessonlmente . acata de o diz>r. Nunca injuriei a muguen!. Nao \enlio a«|tii de- clinar nomes ; mas aUirmo o laclo. O Sr. Teixkiiia IMIW :—O Sr. ministro da fazenda é que deve verilienr. O Sn. Joao Ai.kiikdo:—l'ra Sr. presidente de provincia receben Mil con Ios de comtn isSiio. O Su. Baiiao M Coraoira: — l)c comnii-sño para transportar dinbeiro do Estado. O Su. Teixeihv Ji nnm:—B si nao constar isto da eseriptui acjio do Tliesouro. o 8r. ministro da fazenda declare que nao é exacto. (l Sn. l'An\\A<;rÁ:—l'iide examinar e vir in- formar- nos . O Sn. Da.vta» :—Estou corto que o fará. O Sn. OaUBU : -Já pediu a palavra. e o fallí • O Sn. Affonso C.ki.so i ministro iln (uzemln \.—Eu por ora ignoro. .Nn iiipii tempo. nao foi, garanto. O Su. Teixeira Ji moa. da mu aparte. O Sr. Haiiao M Otegipe : —Eu nao disse que era .lo sen IWM. MI nao posso deixar passar estes e outros lacios. O Sn. Dantas: — Faz ■Mito bem. Achoque é um servico que presta. Um Su.senador:—Melhor seria que dissesse indo • > Su. Baiiao de Coie .ice :—Nao, senil..r. O Sn. Sii.veira da Mott\ : — Aeuo que o nobre senador ja. disse bastante, o governo agora deve dizer o resto. O Sr. Barao i»e Cotecipe : — Deve; eu já adi.m tei-me de inais ; estou arrepeiidbio. «) Sn. Cruz Maijuado dá mn aliarte. O Sr. Barao de Cotbgipe :— Esta resposta niío pode de¡var de ser desconchavada, como descon- cbavados sao os discursos a que respondo. Sao factos difforenles, e é preciso examinaras aecu- sacocs ñau por unía. AfiQrinei, Sr. presídeme, que, ao deixar adni; Bislracao, existia em Londres uní saldo de 8GO mil £ para as nos-as despezas corren tea, paga- mentos do Jaro* e aatortisacSo de wuipinalfini Afllrniei tambal que havia deixado os neeessa- rips recursos para o pagamento de M.000:000^ de juros de apolices da divida interna fundada. Fui contestado, tanto em um mino em nutro ponió pelo DObre ex - ministro rom a delicada exprossao de ne—é falso.—Bu Citara de BMBaO- ria e, pola, fácilmente me podía engañar, ton ai a respeilo da existencia de um saldo, de sur im- portancia . Mas a i|uem nao era porntitlido enga- llar-so para laxar de. faUidade a ininlia propo- ■ieSo era ao nolire ex - in iuist n>. p >rqoe em I ra poder liaba os documentos que provavam a ininlia asserc/io. Pedi inforinaeocs mi Thesoiirn. aquí as lenho. Foram-ine transmitlidos todos os balancetcs do BOeOO agente flnancelro em Lon- «tres, • aquileas. V. Ex. os documentos que bol de mamlar a iiiipr<>usa <: todos para a mesa, alim di que 0 Senado conln ca que eu euunciei a puris- siina verdade. Quendo fallei em 8oO mil £ foi porque tinba roeebklo os ba lancetea de Novembro, tan- (lo-nie retirado do ministerio pouco depois. Resumo dos bai.a.vcbtes da Akexc ia iu l»ara Sjotorabro......... ioü.tfOO 0 Canibiui'i recobi'ta* *mi Se tembro................ 190.00a " i:M l.oNDIlKs En\ diutieíro .400 o o Ditas venri'lus iiletn..... iM ii»> 0 u He cuita.............. DcspoKa.............. Saldo Setemtiro. . M une u 0 Ctuaaisat mnUAh em Outuliro................ MM 0(6 6 ti 757 0»l¡ 1. ■ Dita* vrnciLtas idetn...... 43 ni 0 V Sfitito •!<>« juros i i'uta do cniprcátiino d«i 1873. Itl'i . 11 ..........a*aa I>tf 9t|»CB A.............. itoMa tVal Ootuliro.... <"ainl'i:ie* rL-rchitlfcs i»m vt^uibro................. Di*as vencid»»! idetw..... Hec«*ila.............. D«si»osa............. Saldo do V'ventbro. . Ga.-uht.ifS rcc»-lti«iaH cm l>et embro...............•* • Tli.OiC •MaflM 18 •tts..io:t •J8.tt0ü v Ditas vfín.-i.la» id*m. RoceitM......... .... l»f ■»;».■ - ■■............... Do Do/* inliro - Sj.tdu eiu letra................... MÍ..84 3 —Déficit o tu tfiuhfiro. _ Fin noxiMiibrn furan. romcllidaM dmiui 11 i »- - rucebidas mm Janeiro IH's. 203 211 l 0 O :i:in 178 loi 4Í» 1 : 3 l 137 973 9 10 OOO 0 0 18 673 II ¿31 ¿lo I...S 091 17 19 o ~ii 350 "¡8 9 9S Olí l O o tou 556 i-o |S 9 13 11 3.0S0 tu 190 011.1 I) 0 t!»S 3<>7 • 1V<9 í n> li 3 III. Si 13 9 -0.000 1 un SESSAO BE 30 DE JÜNHO. 17 Disse o nobre ex-ministro da fazenda : como podieis ter sal lo em Londres, si os nossos agen- tes allí no miz de Dezenibro adianlaram-nns ll't .000 £ ? E' preciso ver BOOM contrato com esses agentes. Elles sao os primeiros lianqueiros da Euro|>a, e ti^m um contrato com o governo do Brazil para fazer-nos adían lamen to alé certa soturna, car- regando-nos juros. As nossas remessas de fundos s5o feitas em lefias a Iré.-, mezes ; na occasiao em que bou ve pocoaaldade das 114,000 £. nao tinbaaaoa em »li- nhelro mala de 103,000 £ ¡ mas tinliamos em Dacombro nm saldo em tetras na Im porta ñola da mal- de. S11,000 £. ab'-nt de 70,000 que cliegaram eni Janeiro. (» qna fez o íms^,, agente t Em vez «le descon- tar.as letias em algum han-o para fazer dinbeiro, adiantou as 114.000 £ levando-nosjuros, e indo- • mn izan do - se con o producto das let ras que se iam Vcncendo. Este acto iinpcdc <|n tivessemos saldo em Lon- dres em letras, que tudas forana cobradas e , applicadaS a nossos c.iniproinissos? Nao, de cel lo. Diz S. Ex. que i^t,. nao é sal.lo , entao OOJtM é t Acrescenta que islas letras foram comprada> com billietes 1.OuO:OOilAeOu. Aquí eslá a tabella .'¡.'í junta ao relalorío de S. Ex., peco aos DObres senadores gue a lafaOB. l'or ella se vi"1 que pnssou do mez de Feve- reiro par a Mareoa qnanfla de i'i. I lá .ooo.s. nnit- líll-se 7. <»7Í>. tltlOA, boiive pois em circulacao Bi.iOS^MWJ. Vi filudo é que ueste mez amorti- zou-se 5.74)5:000:5 ; mas nao é menos exarlo que bouvo urna ¿poca em que M.OOOHM&jP, estn eram em circulícao ainda qtte fosse por um día, dous mi traa. Portanto, minba propoalcao é exactisaima ; 8 Bb é qnem demonstra a exactidio dolía. Dio I son eu. Como esle fado >ao outros muitos. Sr. presidente, nao so eontentou o nobre ex- mlolatro com as accusai;oes e censuras que fez a seus anteces-i ¡res. > ;i peroraban do seu dis- corao, eapaeialiaoa seus grandea aorricoa foi toa durante II mezes na admlniatracio da fazenda. Eu para dar-lhes ninior circulafüo, pois que ja I existem nos Amiaes da ('.amara dos Srs. Depu- tados, x •.n lel-os para ser."in inseridos Boa Ann/i. * 1 do Sonado. L.-i forana apreientadoa soni coaanen- , tarios ; ai|ui irño com algiinia gloza. i « Por aun taran oque tez o ministro da fazenda i este- || mezes an que tOBQ estado na adminis- tracá. i « i» orador responde:— Nao lein feíto milito ¡ rmodeslía), i'- verdad»', mas tem feito algum» • cousa (poden aao '» ffnrnnlrnn n Tliaatniin mm ¡ plelauieiile depauperado, vivendo de usperas, día j por día, sem poder pagar su:is despezas ordi- ! natlaa « O orador acbon recursos para salvar as diffl- cnldadea¡ paoon osjoroa das apoilcas noque bOUTe unía grande ei onoinia para o Estado, man- don comprar na praca ouro mais barato do qui- se mandara vir da l-.uro|ia como antes se fazia. resgatmi apolices comprando-asa baixo preco na praca; stipprimiii gr:ilillc;i(oes illegaes eslabele- cidas por accrescimo de trabadlo no tempo da guerra do Paraguay e que se pagavam alé bf.je ; encontrón na Typograpnia Nacional eeipregados, aposentados ha mais j,. dez anuos sem o poderem ser, jiagos per rerbas illegaes ; examinando o Thesouro vi ii nina monstruosidade, as irregula- ridades.pie lá baviam ; apreaentoa um orcamento verdadeiro, dlsaoqoaes eram as necessiiíades do Tbesouro, propoz tneios para o parlamento poder líscalizar os dmbolroa públicos apreaantando ba- lancos perfeitos íainda nao a presan ton uenlium) porque os que si laziam nao o eram, como toro deprOTar com documentos autheuticos. . . » Cibortón o Thesouro! Oh! pobre Thesouro! « Assim o orador expoz-se á axeSracSo publica em nome dos inleresses dos contribuínlcs, o em nome do parti».'o liberal que se preza de repre- sen lar . • I.evanlou á torea de Tontada a Typographia Nacional de sua decadencia para aproveitar o adlfleio que tanto custou a<< Balado. » Eis aquí, senliores. o « lenco do todos os ser- vifos ; agora vamos I glosa. • Encontrón o Thesouro completamente de- pauperado, vivendo de esperas día por día, seni ¡loder pag-ai' suas daapaaáa ordbaariaa.. Sr. presidente, o Tbesouro, ao menos att\ a minba sabida do podar, pngon cm dia as suas despi'zas ordinarias. Si acá-., se marcaran! dias certos para as parles ireui i eceber o que Ibes ora devido, isso niesino c oque se pi ática boje para a boa ordem e li-. alizai-áo iIi.n pagamentos, poique si fosse permiltido as partea aggloni.Tarcin-se todos os días no Thesouro, resultaría ilahi grande con- l'nsáo e muitos inconvenientes mesn o para as partes. I'ara obviar isto annuncia-se, como ainda noje se faz, que em taes e taes dias se pagarao taes e laes serviros. i18 DtSCimSO DO SR. RARAO DE COTEC1IM0. DfaM-M oeste mesmo discurso, que p.if;ava-so ¡II iimi naciío, n*ivegnc£o, etc., «rom Inmotos fio Tdesouro. Esta BCCimtlO foi feita aínda no nicu lempo, maml-i examinar e Veriflqnel queem pagamentos de mala de lO.OOO: OOOOfi, haviani «Ido 1.000:0004 payo* em biltaetea do Thesodra, bfo mesmo porque as ¡artes i'nni'nribrain. ñau se lliesoliri- pava : tinhani ellas ile depositar a<|uelledinheiro en bancos ; recebendo em bil beles do Tbesouro, Bolbinm a vaiilagcm Ora este recurso Beba qualquer barraqtxoiro, puníanlo ifiin nmltlB vates. Pato o echar recur- sos o recorrer ao papi l-mocda sem leí que i» au- toriza ? • Encontré! p Tbesouro depauperado, a acbei recursos! • Uescobriu os thesourosde Alí- Bafaa I i-'.' pena que nao livésse mandado explo- rar o* «lo Casteltot ver acen contra va maisl [sto nao sao recursos que se alleguen**. • Pagoo os juros das apollóos.,. » Quando é une « lies detxaram de Mr pagos? E' preciso mhesonroi eom o qne nSo fiz se na o a minlia obrigaejk). Pola administrando a lazcnda, lie i di- comprar apoliees a preco mais alio, quando amunr aoiel-as por menos ? só pode considerar lato um aei¥l*ju Importante a allegar qUOCD ignora o qne é dever eommiim, dever mais que ordinario lll»<||lllat apoliees compradas abaiXO do precio da praea eu tamlicm o l¡/. e nunca o di.-se a nin- goem ; o eorretor é q uom o diz agora dopois di- do as anuos : •SapprimlB grafificacoes illopaes cstabeleoidas por acreeelmo de irnbalbo no tempe da gnoria ■o Peí agiaaj e que ■><* pa*garam atdhoje- ■ Nao Bel (juantns encontrón no TbesOIIIO • Kucontrou na Typograpbia Nacional empre- gados aposentados lia inais do 11) anuos aoBBl o poderem ser, pagos por verbas ¡llegaos. Sus- pendeu-os. . Por esta expresslo Vc-se que taes actos foraui praticados sómenle para pro luzir effeito. E' cstylo, i'1 platica antiquissinia em nnsso paiz o digna de ser eonservada. a de nao alt.tn- donar os servenluarios do listado que cbogam á certa iilade, e se i ni pos si hilitam para o servico. o empreñado publico que recebe tuna noitiaacan do governo tem na lei direilo garantido a tima aposentadoria . *'s operarios da Ty popraplils Na- cional, os dos Arsenaes, quando iem consumido allí 30 ou 'ill .unios de -na existencia e já nao poden levantar a enxO e mover os bracos para (.'aullar o pa •'■ que bao de Ser enxotados pela porta tora, duendo - sé-Ibes: Idc-vos, que já nao servís ? Senhores. o que l'aziam os governos eppCOS- sores t (iuamlo se apreseiitava um caso desses, detor- minavam — que nao se mareaste ponto a esse em- pregado, a se Ibe abanáis ti o salario, embora com alguma rt iluci.-áo. Pola bem ; o pobre bomem, Inipossibilitado do trabalbar na Typograpbia Nacional, proaaatdo ba muitos anuos desse lieiie'icio, foi llalli expellido. Oraatde eori ico este íeito a hnmanldade, e como tal foi al lepado ! 'Calvez o misero morres-e de tome, maso Estado asslmobterenma▼abtaajem, Ileon livre di- urna boca inútil. Quaea for.nn os oatroa narrieos al|ecadoa t • Liliertou o g ovar no da imprensal ■ Nessas palavras a imprensa loi tratada de um inodo amargo, qiudiScada de diflhmadora e venal. Porque T Porque o censuran I Entretanto o ao) re ex - ministro cahiu de brue.os. perante ella, o eabia em regra. A imprensa foi asaim tratada porque ■ proel ou o- netos pratieadoa pelo nobre ex-ministro de nm modo que Iba nao foi agra- davel, ponpie, por exemplo, examinou os ne- gocios de loterías, esse presente de MKMI0J000 pouco mais oji menos distribuido a um amigo, cssa transaccao do apoliees em que o governo sarregou o j>aiz com mais aooMitio s animalmente por tempo EndeOnldo. ») Su. Sn.vKiii.v n\ Motta :—Com a porecnla- geni de meio |>or cenlo ao corietor. (» Su. ItuiAo de Coteoick:—Tambem o nobro ex-iniuistio levantoii á l'orea de volitado (que forra immeatsa!) a Typograpbia Nacional da saa edecaléñela para sproveitar o edificio que tanto custo'i ao K-'ad ■ ' 10' preciso milita coragoui para proferir s •melhanles palavras ! O nobre ex-m¡- nis.ro esta persuadido de quo oste paiz 6 um paiz de Beodos. S. Ex. ousadizer quelevantoua Typograpbia Nacional da saa decadencia á forea de volitado, alia quo junta ao sen relator lo ama expoatefio i'eíta pelo director daqxtelle eatabelecimeatOi na «pial declarou que de nada mais precisa ya, e que apenas fóra comprada urna machina (já se disse que era a da Reforma, e talvcz fosse por isso comprada) o um nos o niotoi , ludo pela ajilan tía do 1(>:000;5. Bis loila a despesa queseloz com a Typograpbia Nacional por ordena do nobre ex- ministro. l) director a qne me referí aereseenta o seiíiiinte, á pagina- H da sua exposicatt aiinexa ao relatorio do ministerio da l'izeuda: ■ i'.om esta.- medidas assuniirol sem receio a pnblieaelo dos dt^bates do ambas as cámaras. » SESSAO DE 30 DE JÜXHO. 19 Com essa pequeña despeza o nobro ex-mínislro alardeía que tornou a Ty|*oprapbid Nacional em fonte de renda. Ma» quem nao sabe, que além do edificio o material, em que so despenden quantia su|iorior a 1.0UO:000<5 que o nobro ex- ministro estipmatizou como um dos desperdicios paesados.a Typoirrapbia acliava -se completamente montada para executar todos esses Ira balboa t Quando en era ministro, apresentou-se na Cá- mara do- Depntados urna petieíio por parte dos que exeroem a industria typograpbica. Declarei quo a Ty|iogra|»bia dest/nava-se ao servic > do governo. e uño para entrar em eom- potencia eom a industria particular; porque o eoxeino, sepundo documentos que lenho, paga va annualinenle mais J,. 'OMI. Olios por im- pressao de relaloi ios e o otros actos olliciaes. Conseguí celebrar contrato com o Sr. presi- dente pira publica^ao dos dedales do Sellado. Nao o conseguí qua rilo á < la niara do- Depntados. 1.°, porque sahi do ministerio; 1», porque nao tenbo a torea di' v entado do nobre ex-ministro para infringir a lei, só por aOT conveniente. A publicaban dos debatas daquells c;im.ir.i estas a a carpo de unía empresa que a linda contratado. Por esta occa-iáo de\o notar que a cámara dos I>opulados. adm itti ndo contrato que o uobrc ex- iiiínistro fez ceb'brai ]ior intermedio do seu rol- lega do imperio, com muita facilidade abriu niáo «le urna prorogativa sua. O governo n3o tinha o menor direito para assim proceder. Consentimos deste modo no rebaixa- i.u nto da representacáo nacional. Com taea Con- descendenciaa aomoa os propr¡o> que .■mii'orre- inos para a decadencia do respeito devido á re- preseutaeño nacjon.il : quando preleiidermos re- Sdqniril-o. será lardee a más boras. i A/iouuios. ) Bi a raawo por que a Typograpbia Nacional em n,isso lempo nao chepou ao grao em que está, mas e lora de duvida que oSr. ex-ministro nao a levantou da decadencia a forca de vontade. O aateO beneficio que Iba fez foi o contrato com a < ¡amara dos Depntados, o que oulr< i qaalqner eou- «epuirla. mas pelos meios competentes. Nao -ei. Sr. pnaidente, si me escaparan! algúns pontos essenciaes ; e possivel. Nao quero oceupar por mais tempo a atfencáo do Senado ; mas creío ter dito o principal, no deseinpenho «lo dever de defender a minfas administrado e os meus < o-relieionarios. {Apoiai/».<¡.) Nao voitarel a esla questao aenlo no caso de ser muito inci- tado . acho-a completa mente debatida de parte á partí;. Opais, apreciará as razous e dará a sea* tenca merecida : eu nao reousarei o juizo do mea paiz. Muito.- npí.itiilu.i ; mmt-i í/cm ,* muiío (tem. O orador < c^m/ir imantado )>or todos os Si s. senu- dorfs presentes. )